Engenheiro Wagner Victer aponta críticas ao projeto por limitar a conexão ferroviária ao Espírito Santo e defende integração com o Porto de Sepetiba.

A proposta de interligar o Porto do Açu, localizado no Norte Fluminense, à rede ferroviária nacional está em debate na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). No entanto, o projeto enfrenta contestações por restringir o trajeto ao Espírito Santo, o que, segundo especialistas, favoreceria principalmente a Vale nas exportações de minério de ferro, sem trazer benefícios significativos para o estado do Rio de Janeiro, conforme noticiado pelo Diário do Porto.

O engenheiro Wagner Victer, ex-secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, é um dos principais críticos do plano limitado ao Espírito Santo. Victer argumenta que a ligação ferroviária deveria priorizar uma conexão com o Porto de Sepetiba, em Itaguaí, passando por várias cidades do Rio e promovendo desenvolvimento econômico para a região.

“Conectar o Porto do Açu ao Espírito Santo é prejudicial para a economia do Norte Fluminense, já que a exportação de minério gera poucos empregos e não recolhe impostos estaduais”, afirma Victer. Ele ainda destaca que a exportação de minério, isenta de tributação pela Lei Kandir, afasta potenciais investimentos industriais e provoca danos ambientais.

Fonte da informação e imagem: Diário do Rio

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