Nosso Adm Willian Sabião esteve em viagem no litoral paulistano, mais precisamente em Itanháem no bairro de Cibratel 2 e fez uma rápida visita em um trecho da antiga linha Santos-Cajati.
Infelizmente, o que ele encontrou foi um retrato de abandono e descaso. A ferrovia, que já foi um importante corredor de transporte, hoje se apresenta como um espaço quase irreconhecível, sufocado pelo matagal e pela urbanização desordenada. Ao longo do trajeto, percebi que os trilhos estão, em muitos trechos, completamente cobertos pela vegetação densa. O som do trem, que antes ecoava pela região, agora foi substituído pelo silêncio e pela falta de manutenção. Em várias áreas, as ferrovias foram i por asfaltos, que desfiguram o que deveria ser um patrimônio histórico e funcional.
Essa situação é alarmante não apenas do ponto de vista da preservação histórica, mas também em relação ao impacto econômico e social. A ferrovia, que poderia ser uma alternativa viável para o transporte de cargas e passageiros, está praticamente esquecida. Isso representa uma perda significativa para o desenvolvimento regional, uma vez que a conectividade entre Santos e Cajati poderia ser muito mais eficiente se a linha fosse revitalizada.
Esse cenário me leva a refletir sobre a importância de valorizar o patrimônio ferroviário. Não se trata apenas de preservar uma parte da nossa história, mas de reconhecer o potencial que a ferrovia ainda possui. Com a crescente demanda por soluções de transporte mais sustentáveis, a revitalização dessa linha poderia beneficiar a região, promovendo um transporte mais eficiente e menos poluente.
Portanto, faço um apelo a todos: é hora de nos mobilizarmos em prol da preservação e revitalização da linha férrea Santos-Cajati. Precisamos que as autoridades e a sociedade civil se unam para resgatar esse patrimônio, transformando-o em um ativo que possa impulsionar o desenvolvimento da nossa região. A ferrovia não deve ser apenas uma lembrança do passado, mas sim uma oportunidade para construirmos um futuro mais conectado e sustentável.
A linha férrea Santos-Cajati é um testemunho da nossa história e um recurso que não podemos ignorar. É fundamental que tomemos consciência da sua importância e lutemos pela sua recuperação. Somente assim poderemos garantir que as futuras gerações conheçam e aproveitem esse legado que é tão valioso para todos nós.
Atualmente a linha encontra-se devolvida para o Governo Federal e há apenas projetos de reativação, entretanto no momento não há nada confirmado.
Pequena história da Santos-Cajati
A Linha Santos-Juquiá, anteriormente conhecido como Ramal de Juquiá, é uma ferrovia paulista em bitola métrica, que liga o Porto de Santos, com a cidade de Juquiá, passando por Itanhaém e Peruíbe. Em 1986, foi construída pela Fepasa a Extensão Juquiá-Cajati, prolongando a linha em 70 km, passando por Registro e chegando a Cajati.
A ferrovia desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico da região, permitindo a exportação de produtos como açúcar e café. Com o passar dos anos, a linha ferroviária passou por diversas mudanças e modernizações, refletindo as transformações no setor de transporte.
Atualmente, a Santos-Cajati é parte da história do transporte ferroviário no Brasil, simbolizando a importância das ferrovias para o desenvolvimento regional e econômico.
Fotos de uma pequena passagem nível construída para a travessia de pedestre na frente da Rua José Amaral. Esta construção foi feita posteriormente.
Foto sentido Cajati
Foto sentido Santos
Foto e matéria: Willian Sabião (ADM EU AMO TREM)
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