A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) realizou, no dia 10 de outubro, às 10h, o terceiro leilão de materiais considerados sem uso em 2024, arrecadando cerca de R$ 5 milhões em 62 lotes.

Entre os itens disponíveis, destacaram-se 48 carros ferroviários da série 2000, organizados em cinco lotes. Um dos lotes reuniu 44 carros, enquanto os demais continham um veículo cada.

O leilão também incluiu dormentes inutilizados, sucatas diversas, trilhos, fios de cobre, móveis antigos, pequenos transformadores e outros itens. O edital completo esteve disponível nos sites da CPTM e do leiloeiro oficial: www.cptm.sp.gov.br/licitacoes/editais e https://marcellolemosleiloeiro.com.br/.

Leandro Capergiani, Gerente de Logística da CPTM, destacou que “os leilões de materiais inservíveis representam uma fonte importante de receita para a empresa e são parte consolidada do mercado. O valor arrecadado será reinvestido em melhorias no sistema ferroviário.”

Michael Cerqueira, presidente da CPTM, também ressaltou que “além de contribuir para as receitas, os leilões promovem impactos positivos no meio ambiente, incentivando a reciclagem e reutilização de materiais, reduzindo emissões de CO2 e diminuindo a necessidade de extração de novos recursos naturais.”

HISTÓRIA DA SÉRIE

Em 1987 o governo do estado de São Paulo contrariou pareceres contrários da Companhia do Metropolitano de São Paulo e decidiu ampliar a rede do metrô na Zona Leste de São Paulo. O projeto previu a implantação de 4 novas estações entre Itaquera e Guaianases. Ao mesmo tempo, a gestão paulista buscou entendimentos para gerir a Linha Leste da CBTU (Roosevelt-Mogi das Cruzes) em um consórcio com a empresa federal. A medida visava dividir a demanda de passageiros da Zona Leste entre a Linha Leste de trem e o novo trecho da Linha Leste-Oeste do Metrô. Posteriormente a CBTU desistiu da proposta.[5]

Ainda assim, em 1990, a CBTU elabora as especificações básicas para a aquisição de novos trens para a Linha Leste (Roosevelt-Mogi das Cruzes), base para um novo serviço de trem expresso estudado pela empresa na época.[6] No ano seguinte a CBTU buscou financiamento do projeto junto ao Banco Mundial.[7] A proposta de aquisição de remodelação dos subúrbios de São Paulo (Linha Leste) foi aprovada pelo Banco Mundial em 1992, sendo liberado um financiamento de US$ 281 milhões.[8]

Com o processo de estadualização da malha da CBTU realizado entre 1993 e maio de 1994, a recém criada CPTM assumiu o financiamento com o Banco Mundial e lançou a Concorrência Pública Internacional nº 006/95 visando o fornecimento de 30 trens unidade elétricos climatizados. A concorrência foi vencida pelo Consórcio Ferroviário Espanha-Brasil (Cofesbra), formado pelas empresas Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), Alstom e ABB Daimler Benz Transportation Espanha. O valor do contrato, assinado em 2 de janeiro de 1995, foi de R$ 245.447.871, 20.[9]

Os primeiros trens foram entregues em meados de 1999 e toda a frota foi entregue simultaneamente em 27 de maio de 2000, durante a inauguração do Expresso Leste.[10]

Para marcar a despedida, produzimos um vídeo especial no canal da Eu Amo Trem, reunindo todos os registros já publicados sobre esses trens históricos, acompanhado de uma homenagem de despedida. Não deixe de conferir e reviver momentos inesquecíveis com essas locomotivas que marcaram a história do transporte ferroviário. O mesmo irá ao ar hoje às 22h00 aproveitem e inscrevam-se em nosso canal do YouTube http://www.youtube.com.br/euamotrem e ativem o sino de notificações para ver os novos vídeos que vão ao ar todos os dias sempre às 22h00.

Fonte da informação: CPTM e Wikipedia
Imagem: Willian Sabião (ADM da EU AMO TREM)

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